sexta-feira, 21 de agosto de 2009


Na leitura do prefácio da Crítica da Razão Pura, surgiu-me uma curiosidade que persiste. Diz o texto que, com a obra, Kant foi apontado por alguns como "Hume prussiano". Também que, "depois das recensões de Grave e de Feder, a doutrina na Crítica da Razão Pura [foi] identificada com o idealismo subjetivo de Berkeley". Acho que seria interessante saber os pormenores dessas comparações. (3ª página do prefácio)

1 comentários:

Professora Sílvia Faustino disse...

Alexandre Morujão faz uma breve menção a Hamann, Garve e Feder, com a finalidade de ilustrar a dificuldade que Kant teve com a recepção de sua "Crítica da Razão Pura". Tais autores seriam exemplos de interpretações que tentaram dar conta da obra e que não deixaram Kant satisfeito. Não considero profícuo o aprofundamento dessas interpretações, na medida em que Kant é um filósofo transcendental, cujo projeto consiste precisamente em ultrapassar o empirismo de Hume e o idealismo de Berkeley. Teremos ocasião privilegiada, no próprio prefácio de Kant, para entender melhor essas questões.
Sílvia Faustino.

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